Tuesday, March 1, 2011

Peritos desvendam crimes usando informações deixadas no computador

Na última edição do jornal Hoje, foi veiculada uma matéria chamada "Peritos desvendam crimes usando informações deixadas no computador" (video).

A Techbiz Forense Digital já havia divulgado o projeto em execução no Instituto de Criminalística, conforme release "TechBiz equipa polícia de SP para investigar os crimes digitais" que pode ser lido abaixo:

Núcleos da capital, grande São Paulo e do interior do Instituto de Criminalística recebem nesta quarta-feira 32 kits com software e hardware de computação forense, além de treinamentos.

Trinta e dois kits, contendo softwares e hardware para a investigação de crimes digitais, serão entregues nesta quarta-feira, 9 de fevereiro, aos peritos do Instituto de Criminalística da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. A entrega será feita pela empresa licitante vencedora TechBiz Forense Digital, maior empresa brasileira da área de computação forense, durante a cerimônia que celebrará os 13 anos da Superintendência.

“O objetivo é equipar todos os peritos que lidam com a parte de informática, distribuindo os kits na central do Instituto de Criminalística (IC) em São Paulo e nos núcleos do interior”, diz Rodrigo Antão, gerente de negócios da TechBiz Forense Digital.

A empresa fornecerá três softwares – o EnCase Forensic, o FTK e o Gargoyle – e um hardware – o Forensic Recovery Evidence Device (FRED) – que possuem alto poder de processamento; contam com bloqueadores de escrita, que protegem os dados; garantem pesquisas mais rápidas e profundas na máquina suspeita; e compilam grandes massas de dados, classificando-os como inofensivos ou não.

Além da tecnologia, a TechBiz Forense Digital também capacitará os policiais com treinamentos ministrados a partir de fevereiro em São Paulo, Araçatuba e Araraquara.

“É primordial nos inserirmos no meio forense a partir da utilização dos mesmos programas e equipamentos utilizados pela Polícia Federal, pela CIA e pelo FBI. Com isso, iremos melhorar e muito a qualidade dos nossos laudos”, diz o diretor de perícia de informática do Instituto de Criminalística de São Paulo, Sérgio Kobayashi.

Os produtos da TechBiz Forense Digital, desenvolvidos por parceiros internacionais e utilizados pelas maiores forças policiais e empresas do mundo, permitem não só encontrar dados escondidos e deletados em máquinas suspeitas, como extraí-los de forma rápida, segura e autenticado digitalmente. Ou seja, o processo de captura de dados em mídia digital tem sua cadeia de custódia preservada, o que garante a idoneidade e o rastreamento das evidências.

DEMANDA

Além do respaldo internacional, os novos equipamentos têm como vantagem tornar as perícias de discos rígidos, computadores, laptops e pen drives mais rápidas e eficientes. O tempo é um fator importante. A Perícia de Informática do IC de São Paulo recebe, em média, 400 casos por mês envolvendo, entre outros crimes, pornografia infantil, estelionato, violação de direito autoral e crimes funcionais. Destes, aproximadamente 30% são pericias em computadores, discos rígidos e pen drives, os demais são relativos a violação de direito autoral (CD e DVD). Mas, a conta não para por aí.

“Um caso, às vezes, tem 12 computadores envolvidos sendo que um computador pode ter alguns terabytes de memória. É um problema. A demanda é maior do que a capacidade de se realizar os exames e, atualmente, temos 1.000 casos aguardando a perícia”, conta Edson do Amaral, perito criminal. “Nosso objetivo com as novas ferramentas e com a implementação de novas metodologias é conseguir nos próximos dois anos incrementar sensivelmente a expedição de laudos e reduzir drasticamente os casos pendentes”, diz.

Segundo Amaral, a nova compra da Superintendência é importante para a padronização das ferramentas periciais no Estado de São Paulo, permitindo que os peritos de diferentes municípios produzam laudos em menor tempo e com maior qualidade. Também é fundamental para os núcleos do interior e equipes da grande São Paulo do I.C que ainda não contam com nenhum equipamento de computação forense.

EQUIPAMENTOS

O que vem no kit de computação forense da polícia.
Software: EnCase Forensic.

Fabricante: Guidance Software

tem altíssimo poder de análise, excelente interface gráfica e poderoso mecanismo de processamento de scripts de código aberto. Uma solução única para conduzir, do começo ao fim, as mais complexas investigações. Esse software é capaz de fazer uma cópia fiel, completa e de maneira totalmente não intrusiva dos dispositivos binários presentes no equipamento suspeito. O EnCase Forensic gera, então um arquivo de evidência e inicia a análise do material copiado.

Hardware: FRED

Fabricante: Digital Intelligence

Plataforma modular para aquisição forense em alta velocidade de discos IDE, SATA e SCSI. Inclui Realiza aquisição e análise pericial em laboratório Os discos apreendidos em missões externas são conectados ao Ultrabay, dispositivo que permite extrair imagens de drives IDE, SATA e SCSI utilizando o software de imagens forense da sua escolha. Os discos IDE, SATA e SCSI podem ser conectados e removidos do UltraBay sem a necessidade de desligar a estação. Também é possível fazer aquisição de dados originados de discos flexíveis, CD-ROM, DVD-ROM, cartões de memória, Compact Flash, Micro Drives, Smart Media, Memory Stick, Memory Stick Pro, xD Cards, Secure Digital Media e Cartões Multimídia.

Software FTK

Fabricante: Access Data

Analisa registros, decodifica arquivos, recupera senhas de arquivos criptografados, identifica esteganografia, cria imagens e formula relatórios com os dados encontrados. A versap 3.0 é capaz de processar ainda mais rapidamente uma maciça quantidade de dados devido ao processamento distribuído. Com o FTK é possível enumerar todos os processos que rodam em uma máquina, incluindo os escondidos por rootkits, e mostrar as DLLs associadas, conexões de rede e dados voláteis de máquinas 32 bits. Para cada processo, a ferramenta indica o nome, o caminho, o horário de início, o diretório de trabalho, a linha de comando, o tamanho, o título Windows, sua identificação, ParentID, MD5, SHA1 e Fuzzy Hash.

Software: Gargoyle Investigator

Fabricante: WetStone

Realiza uma rápida busca em programas mal-intencionados e fornece pistas importantes sobre as atividades, motivos e propósitos de programas suspeitos. Abrevia o tempo da investigação e fornece laudos periciais criminalísticos detalhados. É indicado para casos de resposta a incidentes, análises forenses, gerenciamento de riscos ou auditorias. A ferramenta não só identifica como mapeia arquivos suspeitos, classificando-os em alguma categoria de malware. Tem capacidade de realizar varreduras em sistemas independentes ou em rede e possui 9 datasets contendo milhares de tipos de programas mal-intencionados, número que pode ser ampliado pelo próprio usuário.

Sobre a TechBiz Forense Digital

Maior integradora da América Latina de soluções de investigação em meios digitais. Oferece as melhores práticas e ferramentas para resposta a incidentes, combate a fraudes, conformidade e perícia na área de Computação Forense. São soluções desenvolvidas por um time seleto de parceiros internacionais. Além dos produtos, são oferecidos contratos de serviços completos para garantir a tranquilidade de uma perfeita cadeia de custódia.

Sobre a Superintendência da Polícia Técnico Científica

Ligada diretamente á Secretaria de segurança Pública, é uma das três polícias do Estado de São Paulo, conjuntamente com a Polícia Militar e Civil. A Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) foi criada em 09 de fevereiro de 1998, pelo então governador Mário Covas, para administrar as perícias criminalísticas e médico-legais realizadas em todo o Estado de São Paulo. Sua função é auxiliar a Polícia Civil e o Sistema Judiciário.

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