Tuesday, October 23, 2012

III Seminario de Defesa Cibernetica, CyberWarfare e Geopolitica


III Seminário de Defesa Cibernética do Ministério da Defesa


O Ministério da Defesa organiza a partir de amanhã, até 6a feira o 3º Seminário de Defesa Cibernética. Tive a oportunidade e a honra de participar de todos os Seminários e sou testemunha que o evento vem melhorando e crescendo a cada ano, com cada vez mais interação e troca de experiências entre os participantes.

Neste ano, a Apura Inteligência em CiberSegurança estará presente mostrando seus produtos, serviços e programa de treinamentos para instituições governamentais.

Segundo o Ministério da Defesa, "o objetivo do evento é reunir e fomentar a discussão, a reflexão e troca de experiências entre instituições públicas, organizções civis e integrantes do ambiente acadêmico, tanto nacional, quanto internacional, que tenham relação com os assuntos inerentes ao setor de defesa cibernética".

Site oficial: http://www.3cibermd.eb.mil.br/


CyberWarfare:


Anti-Vírus e Geopolítica:

  • Recentemente a revista Wired publicou informações a respeito do fundador e dono da empresa de anti-vírus russa que leva seu nome,  Eugene Kaspersky - o acusando de trabalhar para o Kremlin. Eugene se defendeu em seu blog, dizendo que apenas provê expertise, e nada mais.
  • O próprio Eugene Kaspersky divulgou recentemente que sua empresa está desenvolvendo - há dez anos - um sistema operacional "seguro" para sistemas SCADA (de infra-estrutura crítica). 
  • Além da Kasperksy, a finlandesa F-Secure vêm se posicionando crítica a atuação de Anti-Vírus norteamericanos, como Mcafee e Symantec, por não detectar trojans supostamente utilizados por alguns governos. De fato, tanto no caso do Stuxnet, quanto no DuQu e Flame, as primeiras detecções ocorreram por empresas europeias. 
  • No início deste ano o Exército brasileiro comprou o código fonte do produto de Anti-Vírus da empresa BluePex, que em 2010 havia comprado a "AvWare". O movimento mostra uma preocupação com a soberania nacional e também pode prover a capacidade de controle do código fonte dos produtos responsáveis por identificar ataques cibernéticos em redes governamentais. É óbvio que muitas funcionalidades precisarão ser criadas para melhorar a eficiência do softwar, mas é um bom sinal perceber que as inovações tecnológicas necessárias agora podem ser feitas sobre um código sob controle do Brasil.
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